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MAPA DO CRIME: Criminologia Aplicada

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»VIOLÊNCIA: Tendência Social

 

A tendência sociológica tenta explicar a violência como fenómeno social, provocada por alguma conturbação da ordem, quer pela opressão pelos mais fortes, pela rebelião dos oprimidos, pela falência da ordem social, pela omissão do Estado (MINAYO e SOUZA). Nesse enfoque, a chamada "natureza humana" se manifestaria ao sabor das circunstâncias, surgindo a violência como consequência da miséria e da desigualdade sociais.

Segundo essa ideia, um baixo nível de consciência, de liberdade, de consciência de liberdade e responsabilidade acaba acarretando um sentimento de insatisfação permanente que se expressa em confrontação, oposição, alienação e condutas violentas.

Essas teorias sociológicas tendem a compreender as condutas violentas como atitudes de sobrevivência de determinadas pessoas ou grupos vitimados pelas contradições sociais. As desigualdades sociais, o contraste gritante entre os extremos sócio-económicos, as crises de desemprego, a cegueira e insensibilidade social dos privilegiados, enfim, a desigualdade na distribuição dos prazeres que essa vida pode oferecer levariam os pobres a se rebelarem e agredirem os ricos (ou não pobres).

A violência como revolta dos despossuídos reflecte uma explosão colérica da fome de comida e de prazeres, o rancor pela desigualdade de privilégios diante da igualdade cromossómica. Nesse caso, a violência teria sua origem no exterior do sujeito sob a forma de indignação e, uma vez internalizada na consciência, explodiria em agressão contra os demais.

Ao reduzir violência social à imagem do crime e da delinquência, a tendência sociológica encara a população pobre como criminosa em potencial. Mas essa visão é acanhada, pois não leva em conta a violência política, do Estado e da própria cultura. Fazer um aposentado viver com um salário mínimo é igualmente uma forma de violência estatal, por exemplo.

Considerando o aspecto sociológico, a violência seria naturalmente maior nas grandes metrópoles, nas aglomerações de pessoas, nas massas desempregadas, na corrupção das referências familiares e das raízes culturais.

Guardada as devidas proporções, essa violência sociológica poderia se disseminar colectivamente, predispondo um povo contra outro, uma nação contra a outra na medida em que a miséria da primeira fosse entendida como causada pela segunda.
Esse assunto não se esgota aqui, ficando para depois as considerações sobre a violência ideológica.

 

 

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